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Eventos PD, Viagens

JUJUY : DESERTO DE ALTITUDE NO NORTE DA ARGENTINA

Minha viagem para a Argentina em setembro do ano passado tinha o foco em JUJUY – o deserto de altitude dno norte da Argentina.

 

DESERTO DE JUJUY

 

Eu já ido ao  ATACAMA no Chile há 8 anos e tinha me apaixonado pela natureza poderosa daquele lugar.  Então, dessa vez,  eu quis fazer algo mais interessante do que apenas o circuito Buenos Aires e vinhos.

Comecei a viagem me hospedando em PALERMO por 3 dias , depois segui para 2 noites em CAFAYATE nos vinhedos e depois mais 2 noites em SALTA , cidade histórica no norte da Argentina.

De Salta a TILCARA são 156 km, ou seja 3 horas em estrada sinuosa e linda rasgando a Cordilheira dos Andes.

 TILCARA

O Pucará de Tilcará foi erguido pelo povo Omaguaca, que habitou a região a partir do século 12.  Na língua quechua, Pucará significa “fortaleza” e  dessa forma hoje é um dos sítios arqueológicos mais importantes da Argentina.

Estrategicamente localizado no alto de um morro, Pucará resistiu a ataques de invasores durante séculos. Aliás, só mesmo os incas finalmente conseguiram conquistar (e devastar) o local, no século 15.

Entretanto depois caiu no esquecimento . Entretanto , nem mesmo quando os espanhóis venceram os incas e fundaram a vila a poucos metros , a antiga fortaleza indígena foi redescoberta . Pucará só voltou ao mapa no século 20, quando então se tornou um importante centro turístico da região.

Você vai ver ruínas de casas e outros espaços construídos pelo povo Omaguaca.

Pucará de Tilcara

Destaque também para os cardones, espécie de cacto gigante que ocupa a paisagem. Segundo a lenda, Pucará tem um cardone para cada pessoa que já viveu naquela vila.

ONDE FICAR NA PROVÍNCIA DE JUJUY

Tilcara é a melhor vila-base para explorar a Quebrada de Humahuaca, uma região cheia de montanhas coloridas e vilas andinas, no estado argentino do Jujuy.  Aqui se encontram os melhores hotéis e restaurantes da região. Junte-se a isso as casinhas coloridas da cidade, com montanhas no fundo, de cartão-postal.

Ficamos no hotel LAS MARIAS , o melhor de lá. A construção segue esse estilo rústico-chique de deserto e dessa forma, espere ver materiais naturais na construção.

Paredes de pedra ou adobe, portas de cactos, tapetes de sisal. Tudo bem inserido no estilo local. A suíte gigantesca tem closet, banheira e essa sala que abre na varanda com vista para as montanhas.

O hotel é realmente muito lindo e o quarto muito confortável , mas o café da manhã é simplérrimo e a internet é sofrível. Creio que a cidade ainda vai se refinar mais e mais com os anos, assim como aconteceu no Atacama.

OS RESTAURANTES DE TILCARA

Vou confessar que achei os restaurantes muito bons e refinados para o lugar remoto em que estão. Devido à escassez de alimentos, a variedade de pratos é restrita. Mas tudo é muito bem feito em fornos de barro e servido com muito requinte. O contraste desse serviço com um lugar tão rústico faz tudo ficar ainda mais interessante.

O restaurante EL NUEVO PROGESSO é o melhor da vila. Pratos refinados, serviço impecável, lareira e luz de velas. Não só servem filé, pizza e massas, como também empanadas e a comida típica do deserto. A base é o milho, batata e quinoa e as carnes típicas são carneiro e llama. Pratos cozidos, ricos e bem substanciais são típicos também.

Outro restaurante fofo e ótimo é o ARUMI. Pizzas incríveis feitas no forno de barro, assim como toda a comida.

Outra tradição são as PEÑAS, bares onde se dança o ritmo típico da região. LA PEÑA DE CARLITOS fica lotada e muito animada. Nada de tangos, mas sim, a autêntica música andina tocada e cantada pelos locais.

O QUE FAZER EM TILCARA

Além do PUCARÁ dentro da cidade, você pode fazer vários passeios por JUJUY para estar em contato com essa natureza tão específica . Os deslocamentos para salinas, salares, lagoas altiplânicas, montanhas coloridas e vários outros são organizados por agências, ou você faz “by yourself” partindo de Tilcara.

Como já tínhamos feito tudo isso no Atacama e são programas longos, realmente ficamos com preguiça de repetir as paisagens e fizemos o que estava mais próximo. Nossa intenção era mesmo mais descansar e os passeios tomam certamente muito tempo.

Fomos de carro até PURMAMARCA, a meia hora de Tilcara. A estrada é linda, como foi em toda viagem.

Com pouco mais de mil habitantes, Purmamarca, na Argentina, tinha tudo para ser uma vila andina como outra qualquer, mas é na cidade que fica o Cerro de los Siete Colores, ou o Morro das Sete Cores, em bom português.

Cerro de los siete colores

As cores mostram a idade do morro, que tem cerca de 70 milhões de anos. São restos de sedimentos de rios, lagos e mares, tudo remexido e colocado para fora da terra por conta de movimentos tectônicos.  O resultado é um dos cartões-postais mais famosos do norte da Argentina e  também a parada mais interessante da Quebrada do Humahuaca, que reúne ainda mais montanhas coloridas, vilas andinas e ruínas pré-incas.

PURMAMARCA

A maioria dos turistas passa apenas algumas horas na cidade fazendo o passeio a partir de Salta, mas é muito longe e cansativo. Fiz isso no Atacama em tours que levavam até 3 horas no deslocamento e hoje não acho mais que vale a pena. Quando quero conhecer algum lugar , durmo , fico e aproveito muito mais. 

Mas voltemos a falar de Purmamarca: a cidade tem meia duzia de ruas e uma praça central, onde fica uma igreja da época da colonização espanhola. Na praça ocorre uma feira de artesanato permanente, que vende produtos andinos para as centenas de turistas que todos os dias desembarcam por ali.

O nome Purmamarca significa na língua quéchua “Cidade da Terra Virgem”. No passado, ela foi um antigo paradouro do Caminho Inca e hoje é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.  Além disso, é surpreendente o quão bem preservada está a arquitetura original do século XVII. Na verdade, esta vila é uma relíquia de eras passadas.

Embora pouco se saiba sobre a data exata de quando foi povoada, Purmamarca tem origens pré-hispânicas e é marcada por seu planejamento urbano centrado em torno da igreja de Santa Rosa. Os edifícios de hoje são construídos principalmente com adobe, argila e palha, com telhados de cardon e telhas de barro colocadas usando a tecnologia transmitida através de gerações de moradores da cidade.

O almoço é ali mesmo, em algum restaurante da praça. A comida é simplérrima; sempre carnes e legumes assados na parrilla. Aqui não tem refino; é uma coisa bem “roots” mesmo.

Gente do mundo todo se reúne ali na hora do almoço vindo de passeios por Jujuy. Vi gente de Paris, da Macedônia, da Finlândia e muitos motoqueiros fazendo o caminho até o Atacama.

BALANÇO DA VIAGEM POR SALTA E JUJUY

Essa viagem foi , para mim, uma experiência linda e enriquecedora. Vi paisagens estonteantes, vivi uma vida em ritmo lento e em total contato com a natureza e as raízes do povo antigo. Eles fazem questão de manter a tradição da comida, da música e das construções. Falam um dialeto próprio.

Os hotéis pelos lugares que passamos são todos deslumbrantes e a comida e bebida são maravilhosos. O preço é muito convidadtivo para nós brasileiros nesse momento.

Se formos comparar com Atacama, o turismo no Chile está melhor organizado e com certeza oferece mais luxo e refinamento. Mas  esse é mais “roots” ; você entra em contato com um ambiente ancestral e povos também.

 

DE VOLTA A BUENOS AIRES

Se desde a ida eu estava em um roteiro meio “alternativo”, já começando me hospedando em PALERMO SOHO, a volta já fiz bem diferente, pois ninguém é de ferro… Rsrs

Terminamos a viagem com 2 noites no ALVEAR , o hotel-palácio ícone da cidade. Vou fazer um post sobre o hotel e as delícias de estar na Recoleta.

 

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Tags: AMÉRICA DO SUL
Posted on 16 de janeiro de 2019
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