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Entrevistas e Textos, Sem categoria

MENSAGEM DE NATAL

Resolvi buscar dentre os autores que gosto, um texto que fosse contundente com meu pensamento sobre o Natal. Adoro sempre os textos da Martha Medeiros, e nesse, me chamou a atenção a ausência de pieguice ( coisa mais que comum nessa época! ) e mais importante de tudo: a ausência de preconceito e o incentivo à tolerância. Nesse ano difícil pra o Brasil e para o mundo, esses são os verdadeiros valores que merecem ser cultivados, não só no Natal e no Ano Novo, mas no resto da vida. A intolerância religiosa tem gerado terror no mundo de tal maneira nunca vista antes e a falta de moral, ética e honestidade tem castigado o nosso Brasil. Diante disso, leia o texto abaixo com o coração aberto: Não importa a sua religião, nem o que ( ou se! ) você comemora hoje. Aproveite desse espírito Natalino e dessa energia boa circulante para toda forma de amor. Feliz Natal !

****** 

  Fé no Natal – Martha Medeiros –

As semanas que antecedem o Natal são de caixa de e-mails lotada: diversas mensagens chegam, algumas bem alegres, outras com apelos um pouco melodramáticos, em especial as que recrutam Jesus, o aniversariante esquecido. De fato, vivemos numa época megaconsumista e muitos não dão valor à data, mas a tragédia não é absoluta.
De minha parte, não festejo o… aniversário de Jesus, mas nem por isso minha casa se transforma num iglu habitado por abomináveis corações de gelo. Me emociono, confraternizo, abraço, beijo e brindo à paz, acreditando que essa abertura sincera para o afeto é uma espécie de religião também.
Recentemente, o escritor e filósofo suíço Alain de Botton esteve no Brasil lançando Religião para Ateus, livro em que ele defende a tese de que, mesmo sem acreditar em Deus, é possível ter fé. E mesmo sem ter fé, é possível encontrar na religião elementos úteis e consoladores que suavizam o dia-a-dia.
Botton condena a hostilidade que há entre crentes e ateus, e diz que em vez de atacar as religiões, é mais salutar aprender com elas, mesmo quando não compactuamos com seu aspecto sobrenatural.
Não é de hoje que admiro esse autor, e mais uma vez ele me empolga com sua visão. Fui criada numa família católica, mas já na adolescência minha espiritualidade se divorciou dos rituais de celebração, já que deixei de acreditar em fatos bíblicos que me pareciam implausíveis. Nem por isso fiquei órfã dos valores éticos que as religiões pregam.
Solidariedade, gentileza, tolerância, princípios morais, nada é furtado daqueles que descartam a existência de Deus. Claro que, se não houver o hábito constante da reflexão, podemos nos tornar materialistas convictos e acabar exercendo a bondade só em datas especiais.
É nesse ponto que Alain de Botton defende o lado prático e benéfico das religiões: elas funcionam como lembretes sobre a importância de nos introspectarmos e de fazermos a coisa certa todos os dias. Quem prefere não buscar esses lembretes na igreja, pode buscar na arte, no contato com a natureza ou onde quer que sua alma se revitalize.
Do que concluo que é possível encontrar o sentido do Natal sem montar presépio, sem assistir à missa do Galo e sem servilismo religioso. Basta que sejamos uma pessoa do bem, consciente das nossas responsabilidades coletivas e que passemos adiante a importância de se ter uma conduta digna. Nós todos podemos ser os pequenos “deuses” de nossos filhos, de nossos amigos e também de desconhecidos.
Dentro desse conceito, posso afirmar que o Natal é frequente aqui em casa: hoje, amanhã, depois de amanhã. A diferença é que nos outros dias estamos de moletom em vez de vestido de festa, e a ceia vira uma torrada americana, mas o espírito mantém-se em constante estado de alerta contra o vazio e a superficialidade da vida.

 

 

Tags: Natal
Posted on 25 de dezembro de 2016
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